@article{ET, author = {Arthur Abreu e João MaurÃcio Adeodato}, title = { COMPLEXIDADES NA CONCEITUAÇÃO JURÃDICA DE FAKE NEWS}, journal = {Revista Em Tempo}, volume = {19}, number = {1}, year = {2020}, keywords = {}, abstract = {A disseminação de notÃcias e informações falsas durante os perÃodos eleitorais tem se tornado um problema de ordem pública, por ameaçar a democracia e a regularidade dos processos polÃticos. Nesse contexto, popularizou-se o uso da expressão “fake news†para designar esse fenômeno. Este artigo analisa os desafios na conceituação jurÃdica dessa expressão, traduzida literalmente como “notÃcias falsasâ€. Apresentam-se, então, três questões principais que dificultam a definição do termo: a ambivalência da expressão, utilizada para designar informações inverÃdicas mas também para desacreditar informações desfavoráveis; a imprecisão da linguagem, tendo em vista a dificuldade em determinar o alcance dos termos correspondentes a “fake†e “newsâ€; e a disputa – entre Legislativo, Judiciário e atores privados – por legitimidade para estabelecer a conceituação e os parâmetros de identificação da ocorrência de fake news. O artigo discute cada uma dessas questões, propondo caminhos para a definição jurÃdica do fenômeno. Nesse sentido, restringe-se ao sentido de “proliferação de conteúdo falso†e propõe-se a expressão “informações verificavelmente inverÃdicasâ€, ampliando a extensão do tipo de conteúdo a ser avaliado, colocando como critério a possibilidade de verificação de elementos comprobatórios das alegações. Por fim, identifica a legitimidade compartilhada dos Poderes Legislativo, Judiciário e dos players digitais para dizer o que são “informações falsas†e recomenda um esforço orquestrado entre as instituições para contribuir com a conceituação e a identificação de fake news.}, issn = {1984-7858}, doi = {10.26729/et.v19i1.3109}, url = {https://revista.univem.edu.br/emtempo/article/view/3109} }