ANÁLISE DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA SOB A LUZ DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO.

  • Ana Carolina Mazzi Silva Centro Universitário Eurípedes de Marília.
  • José Eduardo Lourenço dos Santos Centro Universitário Eurípedes de Marília.

Resumo

O termo "violência obstétrica" surgiu recentemente, mas o problema de maus-tratos durante o parto é antigo, relacionado à medicalização crescente desde o século passado. A institucionalização do parto em hospitais, impulsionada por eventos como a Segunda Guerra Mundial, exacerbou condições precárias e aumentou a mortalidade materna. Movimentos feministas desde os anos 60 denunciaram essas práticas, culminando em políticas de saúde mais inclusivas na década de 80. Com isso, a conscientização sobre o tema cresceu, destacando a necessidade de um parto humanizado, respeitando a autonomia e os direitos das mulheres durante todo o processo gravídico-puerperal. Visto isso, o relatório da ONU destaca um aumento indiscriminado no uso de intervenções médicas durante o parto, acompanhadas de comportamentos desrespeitosos e invasivos por parte de profissionais de saúde, e no Brasil, um estudo da Fundação Perseu Abramo revela que 25% das gestantes já sofreram violência obstétrica, como abusos físicos, verbais, cesarianas desnecessárias, e restrições de direitos garantidos por lei. Além disso, este artigo 

Biografia do Autor

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Graduanda em Direito na Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha

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Professor do Centro Universitário Eurípides de Marília, Graduação e Mestrado.

Publicado
2025-12-11
Como Citar
SILVA, Ana Carolina Mazzi; DOS SANTOS, José Eduardo Lourenço. ANÁLISE DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA SOB A LUZ DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO.. REGRAD - Revista Eletrônica de Graduação do UNIVEM - ISSN 1984-7866, [S.l.], v. 18, n. 1, p. 198-220, dec. 2025. ISSN 1984-7866. Disponível em: <https://revista.univem.edu.br/REGRAD/article/view/3771>. Acesso em: 13 dec. 2025.