ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COLABORATIVA: INSTRUMENTO PARA A EFETIVAÇÃO DA JUSTIÇA FISCAL LOCAL
Resumo
Objetiva-se, pelo presente artigo, analisar como as relações estabelecidas entre a população e o Estado influenciam as políticas fiscais locais para o custeio do aparato estatal e da instrumentalização das políticas públicas em âmbito local. Em tal contexto, a problemática da pesquisa está inserida na necessidade de se conjugar e equilibrar os princípios da eficiência e da equidade como promotores de justiça social por meio da atuação do Estado para a salvaguarda de direitos. Tem-se como perspectiva desejável a inclusão da Governança Eletrônica como fundamental para aperfeiçoar a Gestão Pública, a partir de justificativas que demonstram a necessidade de se conjugar, de um lado estímulos comportamentais de cumprimento voluntário de obrigações fiscais e não fiscais, e, de outro, a necessidade de planejamento dos órgãos públicos, dado os efeitos benéficos decorrentes da atuação conjunta do Estado regulador com a comunidade local. Demonstrou-se, a partir do método dedutivo e da pesquisa bibliográfica e documental, que a exclusiva imposição pelo poder público sem o devido debate e participação da comunidade na tomada de decisão é insuficiente, na atualidade, para o adimplemento voluntário das obrigações, representando um abismo para a concretização do Estado Democrático de Direito. Evidenciou-se, por meio da pesquisa, que, pelo menos em âmbito local, a atuação dos gestores públicos deve ser estabelecida por meio de um modelo de gestão cooperativa, especialmente no que tange à equidade e eficiência para a melhoria das políticas públicas. Por fim, constatou-se que a Governança Eletrônica tem papel fundamental, tanto no aperfeiçoamento do modelo de Gestão Pública, quanto na efetivação da justiça fiscal local por meio da participação ativa dos membros da comunidade, tendo como elemento essencial e inafastável a busca por justiça social.
O(A) Cedente declara que o(s) texto(s) em questão é(são) de sua autoria pessoal, se responsabilizando, portanto, pela originalidade do(s) mesmo(s) e dá, aos organizadores, plenos direitos para escolha da editora, meios de publicação, meios de reprodução, meios de divulgação, tiragem, formato, enfim tudo o que for necessário para que a publicação seja efetivada.
O EDITOR se compromete a zelar pela qualidade editorial da publicação, garantindo que os conceitos e o pensamento do(a) CEDENTE permaneçam fiéis aos originais.
Esta cessão vigorará por todo o período de proteção legal da OBRA, podendo o EDITOR realizar neste período quantas edições julgar conveniente.
Todos os direitos são reservados. Qualquer reprodução, ainda que de parte da publicação, deverá constar o crédito de referência, de acordo com as leis de direitos autorais vigentes do Brasil.
Ainda, no processo de submissão do artigo, o autor concorda com os termos de declaração de exclusividade, ineditismo e concordância com a versão final.
Justifica-se no campo ";;;;;;;;;;;;COMENTÁRIOS AO EDITOR";;;;;;;;;;;;, quando da participação de mais de um autor.