JUSTIÇA RESTAURATIVA PARA ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
um olhar da Criminologia Crítica para “sulear” a prática
Resumo
Este artigo, atrelado ao Direito e à Criminologia, associa o olhar da Criminologia Crítica e decolonial aos adolescentes em conflito com a lei. Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente pretenda atribuir, aos jovens, uma abordagem diferenciada diante de condutas assemelhadas a crime ou contravenção penal, é possível realizar articulações entre as violações que os atravessam e aquelas atinentes aos adultos. Nesse sentido, encontra-se o debate sobre seletividade e o viés punitivo no cumprimento de medidas socioeducativas. Considerando que a Justiça Restaurativa é uma prática implementada aos jovens neste cenário, e que é perpassada por problemáticas típicas do sistema de justiça para adultos, problematiza-se: de que forma a Criminologia Crítica, somada a perspectiva decolonial, pode contribuir com a proposta de Justiça Restaurativa para adolescentes que respondem por medidas socioeducativas? Partiu-se da hipótese de que a identificação das limitações da Justiça Restaurativa, somada ao cuidado de não se replicarem práticas do Norte Global de maneira acrítica, e a atenção à realidade dos indivíduos, pode configurar uma proposta mais distanciada do modelo de justiça infracional tradicional. Foi utilizado o método indutivo, aliado a revisão de literatura.
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