DESENVOLVIMENTISMO, COLONIALIDADES E NECROPOLÍTICAS EM RONDÔNIA, BRASIL: VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS DE POVOS INDÍGENAS (2008-2018)
Resumo
Este artigo tem como objetivo principal analisar criticamente a relação entre desenvolvimento, colonialidade e suas implicações na violação dos direitos humanos de populações negligenciadas no estado de Rondônia, localizado na Amazônia brasileira, com ênfase nos povos indígenas. A metodologia adotada para a coleta de dados consistiu na análise documental, com interpretação dos mesmos realizada por meio da análise de conteúdo. Os textos foram organizados utilizando a técnica de livre associação, derivada de leituras contínuas que subsidiaram a escrita. Os dados principais foram extraídos dos relatórios do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), abrangendo o período de 2008 a 2018. Tal abordagem permitiu uma investigação detalhada sobre os impactos do chamado “desenvolvimento necropolítico” sobre as populações rurais e indígenas de Rondônia. A pesquisa revela que Rondônia exemplifica um microcosmo da prática necropolítica vigente no Brasil, onde a modernidade se constrói sobre a marginalização, violência e eliminação dos povos indígenas. Os resultados destacam que a perpetuação dessa estrutura confirma o estado de exceção e as políticas de morte como componentes centrais do projeto de expansão econômica, no qual a capitalização dos territórios e a domesticação dos corpos são erroneamente vistas como fundamentos do progresso e da modernidade.
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